Apelidam-me docemente com o nome “A garota comparação”. Minhas comparações são estranhas e realmente... Confusas. Mas não é isso que eu desejo contar. Na verdade o que eu desejo contar eu não posso. É um segredo que eu guardo no fundo da minha língua, atrás da minha alma, escondido dentro do meu coração. É um segredo que eu estou começando a descobrir e começando a tentar compartilhá-lo... Mas tentativas fracassadas fazem parte do meu histórico de vida, andar de bicicleta, nadar, bilhetes de amor, escapadas de casa... Tentativas não sucedidas para não minimizá-las ainda mais. Mas não sou uma pessoa fraca, não vivo de falsas promessas... Prometo para mim mesma arrancar de algum lugar de mim a força para não fracassar nessa nova tentativa, desta vez eu que vou sair com o sorriso estampado na cara. Tantas vezes fui a donzela em perigo esquecida, tantas vezes deixaram de lembrar que eu estava aqui, desta vez eu vou ser a autora, quem vai narrar sou eu.
Vou escrever algo inédito, irei escrever minha vida. Não... Não vou escrever minha vida, este é um livro onde as palavras são colocadas sem cuidado, com pressa desajeitadas furando a fila do próximo capítulo. Vou escrever então meus amigos... Mas não posso escrevê-los eu os escolho tão bem no escuro! Ah, já sei... Vou escrever então minhas paixões. Poxa, que graça teria? Escolher o tipo certo, o tipo ideal? Teria graça abrir meus olhos certa que naquele dia não teria conturbações, não teria um caos, um trânsito em movimento constante e indeciso em meu coração? Pois então não quero narrar nada! Deixe-me ser esquecida, deixe-me ter uma vida sem rumo, deixe-me ter amigos aleatórios, deixe-me ter um coração em erupção. Assim eu vivo, é assim que eu respiro, esse ar matinal gastado da ressaca do dia anterior, pronto pro porre da próxima. Seguirei a luz oblíqua do sol sem saber em que chão estou pisando, pode ser de cacos de vidros ou de pétalas de rosa, não sei. Estou pronta... Estou aqui clamando apenas pelos sabores da vida.
Vou escrever algo inédito, irei escrever minha vida. Não... Não vou escrever minha vida, este é um livro onde as palavras são colocadas sem cuidado, com pressa desajeitadas furando a fila do próximo capítulo. Vou escrever então meus amigos... Mas não posso escrevê-los eu os escolho tão bem no escuro! Ah, já sei... Vou escrever então minhas paixões. Poxa, que graça teria? Escolher o tipo certo, o tipo ideal? Teria graça abrir meus olhos certa que naquele dia não teria conturbações, não teria um caos, um trânsito em movimento constante e indeciso em meu coração? Pois então não quero narrar nada! Deixe-me ser esquecida, deixe-me ter uma vida sem rumo, deixe-me ter amigos aleatórios, deixe-me ter um coração em erupção. Assim eu vivo, é assim que eu respiro, esse ar matinal gastado da ressaca do dia anterior, pronto pro porre da próxima. Seguirei a luz oblíqua do sol sem saber em que chão estou pisando, pode ser de cacos de vidros ou de pétalas de rosa, não sei. Estou pronta... Estou aqui clamando apenas pelos sabores da vida.
Sabores da vida! Adorei *-*
ResponderExcluirmuuito bom (:
ResponderExcluirSabores da vida! Adorei [2]