domingo, 25 de janeiro de 2009

Existe alguma coisa impressionante dentro de cada pessoa no mundo. Algo íntimo, calado, escondido. O tipo de coisa que não se enxerga em meia hora de conversa, que não se percebe em qualquer convivência diária pouco atenta. Há alguma coisa impressionante e tácita a qual talvez, para alguns, seja sempre interior. Não é necessariamente bonita, enfática ou doce: é simplesmente aquela coisa única que faz de você íntegro ou estúpido, agradável ou sujo, alguém de bem ou de mal. Há uma essência, um princípio, uma matriz. Boa ou ruim, surpreendente ou comum, é o que faz de você o que você é e das pessoas que o cercam o que elas são. Existe alguma coisa impressionante dentro de cada pessoa no mundo, inegável. E assim como descobri-la é descobrir-se, vê-la no outro é descobrir alguém.

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